Nunca é tarde demais para mudar os hábitos alimentares e prolongar a saúde do corpo e da mente. E não precisa ser uma mudança radical.
Parece uma história repetida, mas trata-se do resultado de uma pesquisa que a Universidade de Harvard está desenvolvendo há 12 anos, entrevistando mais de 70 mil pessoas de várias idades a cada 4 anos sobre seus hábitos alimentares. O que ficou comprovado no estudo foi que, como já se sabe, hábitos alimentares saudáveis prolongam a vida através da diminuição dos fatores de risco, como câncer e problemas cardíacos. Uma melhora de 20% na alimentação através da substituição de alguns alimentos por outros saudáveis e o abandono de opções prejudiciais à saúde equivalem a uma diminuição no risco de morte prematura entre 8% e 17%.
A conta também vale quando se inverte a ordem: uma alimentação 20% pior pode aumentar de 6% a 12% o risco de morte súbita em decorrência dos maus hábitos e seus reflexos no corpo. O estudo demonstra também que não são necessárias mudanças radicais, e sim a adoção de hábitos simples e pontuais para reverter um quadro de risco. Como exemplo, a substituição de 1 porção de carne vermelha por nozes e castanhas ao dia pode significar uma redução de até 17% no risco de morte.
Fonte: New England Journal of Medicine.