Alimentação

Alergias alimentares: alguns mitos e verdades sobre o tema

  • Postado: 20.09.2017
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Mal que afeta cerca de 8% das crianças e 5% dos adultos no Brasil deve ser visto e tratado com mais atenção.

Uma estimativa da Organização Mundial das Alergias mostra que entre 220 e 520 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com alguma alergia alimentar. A seguir, entenda o que é mito ou verdade sobre esse tema que envolve sérias consequências para a saúde de quem é portador de uma alergia alimentar, mas que muitas vezes é confundido com arrogância, frescura ou gosto pessoal.

Todo alimento pode causar alergia: há 160 tipos diferentes de alimentos que podem causar algum tipo de alergia alimentar, porém cerca de 90% dos casos de reações alérgicas ocorrem graças ao seguinte grupo: leite, ovos, peixe, crustáceos, amendoim, castanhas e nozes, soja, trigo e frutos secos.

Não é frescura: algumas proteínas associadas a esses alimentos atacam o sistema imunológico podendo causar desde um desconforto intestinal (no caso das intolerâncias) até crises alérgicas severas, trazendo grande risco ao paciente, inclusive de morte. O indivíduo que possui uma alergia alimentar deve comunicar sempre o problema sem medo de represálias, pois este problema é muitas vezes incompreendido pela maioria.

Não importa a dose: alergênicos na maioria dos casos podem ser perigosos mesmo em pequenas quantidades, até mesmo um traço muito pequeno pode desencadear uma reação alérgica grave. Para o indivíduo alérgico as preparações devem ser totalmente livres de alimentos que causem alergia. Uma faca, uma panela ou mesmo um talher contaminado podem significar um grande problema.

Nem o fogo salva: não importa o tempo cozimento, alimentos causadores de alergia não se tornam seguros desse modo. Evitar esses produtos é a única forma segura de não se contaminar.
Herança: sim, a possibilidade de se desenvolver uma alergia alimentar é muito maior se há casos de familiares (pais, irmãos) com a doença.

Vem e vão: algumas alergias podem ser desenvolvidas desde cedo ou mais tarde, com o indivíduo já adulto. E da mesma forma que aparecem elas podem um dia desaparecer. Crianças com alergia alimentar a leite ou ovos, por exemplo, podem deixar de manifestá-la por volta dos 5 anos de idade. Porém há algumas alergias mais difíceis de perder, como por amendoim, frutos do mar, peixes e nozes. Essas podem acompanhar o indivíduo por um longo período ou mesmo a vida inteira.

Pessoas que sofrem com desconfortos intestinais, dores de estômago, pulso fraco, tonturas, falta de ar, palidez, vômito e dificuldade para se alimentar devem procurar um alergista e melhorar a dieta, evitando alimentos que possam trazer algum risco.

Fonte: BBC Brasil

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